terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Não rima

Desencantei,
Cansei de te esperar pra dormir,
De conchinha e cafuné,
Ou alguma grande aventura na noite metropolitana,
Regada a letreiros de neon, jaqueta jeans e botas,
Som alto na madrugada, alguns goles de cerveja
Ou qualquer outra bebida gelada
Que não nos fizesse dormir.

Cansei do teu discurso neo-blasé meio cult,
De sim meio não em tom de talvez.
A boca pede e clama,
Os astros a provocar,
O que eu quero é não precisar parar,
É movimento. Movimentação.
Não tô na tua dança.
Quero a serpentina,
Quero as marchinhas, o confete,
O brilho, a purpurina.
Gosto de cair na pista
E você não é tudo isso que tá no jornal.
(E essa poesia nem será publicada

É chata como você, com essas rimas forçadas). 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Reconhecendo sujeitos

Depois das festas de final de ano, iniciamos 2015 e, apesar do ditado de que o ano no Brasil só começa depois do carnaval, várias classes de trabalhadores trabalham como nunca neste período. É o caso das catadoras e catadores de materiais recicláveis, já que o aumento na produção e consumo (especialmente no Natal), acrescentam consequentemente a quantidade de materiais recicláveis no mercado da logística reversa. E é também, neste momento que os preços pagos por estes materiais despencam.

Além das longas jornadas de trabalho, que são maiores nesta época, são diversos os riscos de saúde nesta profissão. Tudo isso em troca de baixos salários, poucos ou nenhum direito trabalhista. 

O texto na íntegra está aqui

                         Reciclar é preciso, reconhecer catadoras e catadores também!
As cooperativas são compostas majoritariamente por mulheres.