terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Não rima

Desencantei,
Cansei de te esperar pra dormir,
De conchinha e cafuné,
Ou alguma grande aventura na noite metropolitana,
Regada a letreiros de neon, jaqueta jeans e botas,
Som alto na madrugada, alguns goles de cerveja
Ou qualquer outra bebida gelada
Que não nos fizesse dormir.

Cansei do teu discurso neo-blasé meio cult,
De sim meio não em tom de talvez.
A boca pede e clama,
Os astros a provocar,
O que eu quero é não precisar parar,
É movimento. Movimentação.
Não tô na tua dança.
Quero a serpentina,
Quero as marchinhas, o confete,
O brilho, a purpurina.
Gosto de cair na pista
E você não é tudo isso que tá no jornal.
(E essa poesia nem será publicada

É chata como você, com essas rimas forçadas). 

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