Certa vez pensei em ficar, ficar meus pés no chão.
Fazer repousar ânimo, coragem, vida.
Mas era da juventude o princípio e não deu para viver em tom
pastel.
Sentia que precisava de um punhado de mar em minhas mãos,
para me levar à imensidão.
Passado o que se foi. Aprendi a me guiar pela incerteza da
vontade,
Agora tenho a cidade sob meus pés, vez, voz e vão (um desses
vários dos sertões),
Meus argumentos estão concentrados em voar.
E que céus há para se descobrir (!) há um par de luas,
fogueiras, areias, flores do mato num buquê de memórias,
De futuras histórias que hão de vir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário