quinta-feira, 19 de maio de 2016

Dos lugares que irei


Certa vez pensei em ficar, ficar meus pés no chão.
Fazer repousar ânimo, coragem, vida.
Mas era da juventude o princípio e não deu para viver em tom pastel.
Sentia que precisava de um punhado de mar em minhas mãos, para me levar à imensidão.
Passado o que se foi. Aprendi a me guiar pela incerteza da vontade,
Agora tenho a cidade sob meus pés, vez, voz e vão (um desses vários dos sertões),
Meus argumentos estão concentrados em voar.
E que céus há para se descobrir (!) há um par de luas, fogueiras, areias, flores do mato num buquê de memórias,

De futuras histórias que hão de vir. 


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